Wednesday, January 31, 2007

Notebook reminder

Happiness is in the doing
Not in getting what you want.

My dear dear Jesse in Before Sunset.

Friday, January 26, 2007

There's love all around. Trust it.

You'll be given love
You'll be taken care of
You'll be given blood
You have to trust it
Maybe not from the sources
You have poured yours
Maybe not from the directions
You are staring at
Twist your head around
It's all around you
All is full of love
All around you
All is full of love
You just ain't receiving
All is full of love
Your phone is of the hook
All is full of love
Your doors are all shut
All is full of love!

My dear beloved friend Bjork

Wednesday, January 24, 2007

This much i know

This is how it works
you're young until you're not
you love until you don't
you try until you can't
you laugh until you cry
you cry until you laugh
and everyone is free
until their dying breath

(Regina Spektor)

Know this much and you'll be just fine.

Monday, January 22, 2007

God knows how i adore life

Gosto de acordar em manhãs frias de sol… Adoro ver a luz reflectida nas gotas de água, naqueles momentos em que acabou de chover.

Gosto das 2as.
Gosto de regressar onde me sinto confortável.
Adoro rever sorrisos, retomar conversas, voltar à realidade.
Adoro encontrar uma secretária cheia de papelada (não consigo não me sentir útil e produtiva).

E adoro ouvir a tua voz constipada ao acordar…

Friday, January 19, 2007

Addicted to Garden State OST

drink up, baby down
mmm, are you in or are you out
leave your things behind
'cause it's all going off without you

excuse me, too busy you're writing your tragedy
these mishaps
you bubble wrap
when you've no idea what you're like

so let go, jump in
oh well, whatcha waiting for
it's alright'cause there's beauty in the breakdown
so let go, just get in
oh, it's so amazing here
it's alright'cause there's beauty in the breakdown

it gains the more it gives
and then it rises with the fall
so hand me that remote
can't you see that all that stuff's a sideshow

such boundless pleasure
we've no time for later now
you can't await your own arrival
you've 20 seconds to comply

so let go, jump in
oh well, whatcha waiting for
it's alright'cause there's beauty in the breakdown
so let go, just get in
oh, it's so amazing here
it's alright'cause there's beauty in the breakdown

Frou Frou

Beautiful...

Thursday, January 18, 2007

Para a minha menina checa

Say hello to everything you left behind
It's even more a part of your life
now you can't touch it.

Uma frase que me acompanhou ao longo de todo o Erasmus.
You'll know why.**

Wednesday, January 17, 2007

No worries, no worries

Now I've got arms
and I've got arms
let's get together and use those arms
Let's go
Time's a wastin'

I've got lips
and I've got lips
let's get together and use those lips
Let's go
Time's a wastin'

The cakes no good if you don't mix the batter and bake it
And love's just a bubble if you don't take the trouble to make it

So if your free to go with me,
I'll take you wuicker than 1, 2, 3
Let's go
Time's a wastin'

Now I've got blues
and I've got blues
Let's get acquainted and lose those blues
Let's go
Time's a wastin'

Now I've got feet
and I've got feet
Let's start to walk where the lovers meet
Let's go
Time's a wastin'

You've got me feeling love like I've never have felt it
You'r full of sugar and I think I'm the butter to melt it

Now I've got schemes
and I've got schemes
Let's get together and dream some dreams
Let's go
Time's a wastin'

Are you wasting time?

(Recomendo a leitura de Jonhhy Cash by Johnny Cash e, já agora, vejam o filme Walk the Line)

P.S.: Because you're mine, i walk the line..

Monday, January 15, 2007

For teaching me how to feel again

Celine: I believe if there's any kind of God it wouldn't be in any of us, not you or me but just this little space in between. If there's any kind of magic in this world it must be in the attempt of understanding someone sharing something. I know, it's almost impossible to succeed but who cares really? The answer must be in the attempt.

Thanx.

Thursday, January 11, 2007

Ó aunda! Ó bamos!

Hoje sorri.

Sorri ao ler o que escrevias.

Sorri ao lembrar-me das conversas absurdas que tínhamos.

Sorri ao relembrar o código que era só nosso (sim, desses três mosqueteiros que um dia conseguimos ser).

Entre bandidos e bampiros, entre os take care, os sleep loose, os i will miss you, os rótulos de stressada e, quando estavas bem-disposto, o rótulo de menina (que, nunca te disse, me irritava de uma forma estupidamente carinhosa), decidi apagar.

Não por mágoa.

Isso posso garantir-te.

Porque "all our time can't be given back".
Porque não quero voltar atrás.

E porque quero guardar-te de outra forma.
Quero lembrar-me porque sim, sem precisar de palavras largadas um dia.

Não é adeus.
É mais um hasta siempre.

A long long time ago i gave this poem to you... Remember?

E assim nós morremos a nossa vida, tão atentos separadamente a morrê-la que não reparámos que éramos um só, que cada um de nós era uma ilusão do outro, e cada um, dentro de si, o mero eco do seu próprio ser... Zumbe uma mosca, incerta e mínima... Raiam na minha atenção vagos ruídos, nítidos e dispersos, que enchem de ser já dia a minha consciência do nosso quarto... Nosso quarto? Nosso de que dois, se eu estou sozinho? Não sei. Tudo se funde e só fica, fugindo, uma realidade-bruma em que a minha incerteza sossobra e o meu compreender-me, embalado de ópios, adormece... A manhã rompeu, como uma queda, do cimo pálido da Hora... Acabaram de arder, meu amor, na lareira da nossa vida, as achas dos nossos sonhos... Desenganemo-nos da esperança, porque trai, do amor, porque cansa, da vida, porque farta e não sacia, e até da morte, porque traz mais do que se quer e menos do que se espera. Desenganemo-nos, ó Velada, do nosso próprio tédio, porque se envelhece de si próprio e não ousa ser toda a angústia que é. Não choremos, não odiemos, não desejemos... Cubramos, ó Silenciosa, com um lençol de linho fino o perfil hirto e morto da nossa Imperfeição...

Bernardo Soares (O Livro do Desassossego)

Wednesday, January 10, 2007

As respostas que nunca te dei

Decidi reler velhas cartas, mails antigos, palavras de uma vida que quis (?) deixar para trás.

Às vezes tenho ideias pouco interessantes…

You should know me by now.

Lembro-me claramente de escrever a frase.
Lembro-me em que circunstâncias a escrevi.
Lembro-me a quem a dirigi.
(you know it too)

Interessante… Não me conhecias na altura.
Talvez por isso tenhamos conseguido funcionar.
(será que algum dia funcionamos?)

Se sinto a tua falta?
Sei que não responde à pergunta, mas sou mais eu agora.
Sei a quem me dou.
E isso chega.

Se voltaria atrás?
Nunca.

Se faria as coisas de outra forma?
Sem dúvida.
Seria mais honesta.
Sim, porque nem tudo o que te disse e jurei era verdade.
Disse-o a outra pessoa.
Dei-me a outra cara.
E nunca me senti eu.

Se ainda reconheço a tua voz?
Sabes quanto tempo passou?
Escolhi esquecer-me de a lembrar.
Não por medo.
Não…
Estou segura.
Agora estou segura.

Isso não faz de mim melhor.
Não tenho presunções.
Mas faz de mim o que sempre fui.
Faz de mim o que deixei que me roubasses.

Não por medo, não por vergonha, e muito menos por amor.

Por incompetência.

Agora sei que não me dei a conhecer.
Sei porque o fiz.
E sei o que te roubei.

Não me arrependo.

Guardo comigo o muito que foste dando.
(ainda que tardes em reconhecer que me deste quase tudo)

E, não, nada do que me deste faz de mim o que sou hoje.

You should know me by now.

And you will… when the time is right.

Monday, January 08, 2007

Garden State

Não sei se conhecem o fantástico Zach Braff (o J. D. da não menos fantástica série Scrubs). Esta mente brilhante decidiu, à aventura, escrever o argumento e dirigir a realização de um dos meus top 5 filmes: Garden State.

Ainda bem que se aventurou. O filme é de uma subtileza incrível (sim, já sabem que adoro subtilezas). Não vou contar a história: that would take the “f “out of fun. Venho só recomendar. A forma como se desdramatiza uma história de vida macabra e como se descobre sentido para tudo é, simplesmente, brilhante. Aprende-se a sentir. A saborear. A viver cada momento pelo que ele é e não porque pode não existir amanhã. Uma nova e refrescante filosofia de vida.

Um Zach Braff atropelado e perfeito para o papel.
E uma Natalie Portman doce e espontânea (como sempre…). Não sei explicar. O filme é perfeito.

Sim, notam-se ligeiras falhas de realização (é um novato), mas não há o que apontar ao argumento. É incrível a complexidade das personagens.
A Natalie Portman faz-me lembrar o Jesse adolescente, com todos os sonhos e vida à flor da pele, com a espontaneidade a gritar, sem medos, sem amarras, com a naturalidade com que abraça o amor – como se fosse fácil sentir e mostrar que se sente, com a segurança disfarçada de que há coisas garantidas ainda que por breves momentos.
E o Zach Braff é enternecedor em todo o seu vazio e impenetrabilidade.

Não é possível esquecermo-nos de sentir. A vida corre. E acontece a cada instante. Ainda que estejamos adormecidos. Ainda que nos tenham mostrado o caminho mais fácil e nos tenham negado a oportunidade do desafio. Ainda que nos sintamos velhos e com pouco para dar. Ainda que a vida tenha sido fodida até ali. Ainda que acreditemos (não porque sim mas porque nos têm provado) que há coisas irrecuperáveis.
Ainda assim, arranjamos força para gritar, exigir, voltar a conversar, aprender a gostar do que somos e, mais, acreditar realmente no que podemos ser. E, acima de tudo, descobrir que há alguém por aí que não precisa de saber o que vamos ser… Há quem saiba ler o que escondemos na nossa vulnerabilidade. Há quem guarde a única lágrima que conseguimos largar como se fosse um tesouro, daqueles que se mostram em cartazes gigantescos de publicidade.

E, against all odds, há quem afirme a vida, não pelo que traz de bom, mas pelo que ela é. E isso é revigorante.

A não perder. Mesmo.

All i see is you

Woke up and for the first time the animals were gone
It's left this house empty now, not sure if I belong
Yesterday you asked me to write you a pleasant song
I'll do my best now, but you've been gone for so long

The window's open now and the winter settles in
We'll call it Christmas when the adverts begin
I love your depression and I love your double chin
I love 'most everything that you bring to this offering

Oh I know that I left you in places of despair
Oh I know that I love you, so please throw down your hair
At night I trip without you, and hope I don't wake up
'Cause waking up without you is like drinking from an empty cup

Woke up and for the first time the animals were gone
Our clocks are ticking now so before our time is gone
We could get a house and some boxes on the lawn
We could make babies and accidental songs

I know I've been a liar and I know I've been a fool
I hope we didn't break yet, but I'm glad we broke the rules
My cave is deep now, yet your light is shining through
I cover my eyes, still all I see is you

Oh I know that I left you in places of despair
Oh I know that I love you, so please throw down your hair
At night I trip without you, and hope I don't wake up
'Cause waking up without you is like drinking from an empty cup

Damien Rice

Friday, January 05, 2007

Ouve o que te digo

Tira a mão do queixo
Não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Todos nós pagamos
Por tudo o que usamos
O sistema é antigo
E não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades
Se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo

Wednesday, January 03, 2007

For we are in love

Well I held you like a lover:
Happy hands
And your elbow in the appropriate place.

And we ignored our others:
Happy plans
With a delicate look upon your face.

Our bodies moved and hardened:
Hurting parts of your garden
With no room for a pardon
In a place where no one knows what we have done.

Do you cum together ever with him?
And is he dark enough, enough to see your light?
And do you brush your teeth before you kiss?
Do you miss my smell?
And is he bold enough to take you on?
Do you feel like you belong?
And does he drive you wild or just mildly free?

What about me?

Well you held me like a lover:
Sweaty hands
And my foot in the appropriate place.

And we use cushions to cover:
Happy glands
In the mild issue of our disgrace.

Our minds pressed and guarded:
While our flesh disregarded the lack of space
For the light-hearted in the boom that beats our drum.

Well I know I make you cry
And I know sometimes you wanna die
But do you really feel alive without me?

If so: be free.
If not: leave him for me.
Before one of us has accidental babies.
For we are in love.

Do you cum together ever with him?
And is he dark enough, enough to see your light?
And do you brush your teeth before you kiss?
Do you miss my smell?
Is he bold enough to take you on?
Do you feel like you belong?
And does he drive you wild or just mildly free?

What about me?
What about me?

The one and only Damien Rice (you should listen to his new CD - he's brilliant)

Tuesday, January 02, 2007

Life keeps happening

A vontade de mudar…
De ser eu mais vezes.
De acordar contigo ao lado.
Saudades de sentir a tua respiração no meu pescoço.
As mãos que me abraçavam… Onde as escondeste?
Sinto que as palavras se perdem.
Que não estás aqui.
Que nunca estiveste.
Será que inventei as conversas que trocámos?
Que fingi olhares que nunca tiveram lugar?
Saudades daquele sorriso.
Do brilho que só tu me conseguias dar.
Daquele aperto no estômago sempre que te sabia por perto.
Da segurança de sentir os teus olhos em mim, quando perdida olhava os minutos lá fora.
A janela que agora mantenho fechada, como se tivesse perdido a vontade de sonhar.
Continuas aqui.
Cheiro-te ainda na pele.
Se me perdi?
Não…
Ainda agora me estou a encontrar.
Naqueles passos que insisto em calcar
(sim, aqueles que conhecias tão bem...).
Nas noites em que o frio sufoca e não consigo respirar.
Na voz que canto.
Longe de ti.
Será que alguma vez estive longe de ti?
O balão que me deste continua murcho no chão do meu (nosso?) quarto.
As rosas ainda nos livros que te esqueceste de ler.
Palavras que te dei e tomei de volta.
Como por vergonha.
(Ou terá sido o meu medo a falar, como sempre, mais alto?)
Ouço-te ainda…
A tua voz a insistir “sometimes you can’t make it on your own”
Talvez te surpreenda.
Gosto de ti.
Mas a vida… essa ninguém me pode roubar.