Wednesday, January 10, 2007

As respostas que nunca te dei

Decidi reler velhas cartas, mails antigos, palavras de uma vida que quis (?) deixar para trás.

Às vezes tenho ideias pouco interessantes…

You should know me by now.

Lembro-me claramente de escrever a frase.
Lembro-me em que circunstâncias a escrevi.
Lembro-me a quem a dirigi.
(you know it too)

Interessante… Não me conhecias na altura.
Talvez por isso tenhamos conseguido funcionar.
(será que algum dia funcionamos?)

Se sinto a tua falta?
Sei que não responde à pergunta, mas sou mais eu agora.
Sei a quem me dou.
E isso chega.

Se voltaria atrás?
Nunca.

Se faria as coisas de outra forma?
Sem dúvida.
Seria mais honesta.
Sim, porque nem tudo o que te disse e jurei era verdade.
Disse-o a outra pessoa.
Dei-me a outra cara.
E nunca me senti eu.

Se ainda reconheço a tua voz?
Sabes quanto tempo passou?
Escolhi esquecer-me de a lembrar.
Não por medo.
Não…
Estou segura.
Agora estou segura.

Isso não faz de mim melhor.
Não tenho presunções.
Mas faz de mim o que sempre fui.
Faz de mim o que deixei que me roubasses.

Não por medo, não por vergonha, e muito menos por amor.

Por incompetência.

Agora sei que não me dei a conhecer.
Sei porque o fiz.
E sei o que te roubei.

Não me arrependo.

Guardo comigo o muito que foste dando.
(ainda que tardes em reconhecer que me deste quase tudo)

E, não, nada do que me deste faz de mim o que sou hoje.

You should know me by now.

And you will… when the time is right.

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