i am mine
I know i was born and i know that i’ll die
The in between is mine
I am mine.
Tenho muitas vezes a sensação que perco este controlo,
Que não sou minha tanto quanto gostaria.
Nem sempre resulta tomar decisões.
Dizer “foi escolha minha”.
Bater o pé, espernear, chorar, gritar.
Pode não ser a decisão certa, ainda que a tomemos com convicção.
E, verdade seja dita, nunca sei muito bem o que quero.
Quero viver… Ok, mas até aí estamos todos de acordo.
Como? Cada vez sei menos…
Não resulta viver cada dia como se fosse o último.
Sempre achei que a lógica seria viver cada dia por si.
Mas ultimamente “cada dia” não é suficiente para encher.
E eu gosto pouco de doses de realidade.
Quando baixo os pés à terra, os passos começam a doer.
E a toda a hora a minha cabeça repete: “vive, merda!”
Possibilidades infinitas, eu sei.
E para dar a mão à palmatória àquele que me chama “filmática”, vou recorrer ao meu diálogo preferido do Six Feet Under (obrigada, N., por me fazeres recordar):
You're not even grateful, are you?
Grateful? For the worst fucking experience of my life?
You hang onto your pain like it means something, like it's worth something - well let me tell you, it's not worth shit. Let it go. Infinite possibilities and all he can do is whine.
Well, what am I supposed to do?
What do you think? You can do anything, you lucky bastard, you're alive! What's a little pain compared to that?
It can't be so simple.
What if it is?
Às vezes, precisamos de perspectiva.
2 Comments:
e que saudades de sete palmos.
e neste momento estou numa fase e que já não me acho minha. isso assusta-me e nao me deixa nada feliz. *
What about:
Brenda: You know what I think?
Nate: About What?
B: I don´t know... about life
N: What?
B: That´s all about timing.
I think timing is everything
N: I think you might be right.
This is a good perspective too, don´t u think? :)
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