Searching for
Se me perguntassem porque escrevo inventaria todas as desculpas.
Não sei porque escrevo.
A partilha seria a mais óbvia das justificações.
Não é por ela.
Falo sempre comigo.
O diálogo é monólogo sem o saber.
Sou eu comigo.
Porque só a mim falo verdadeiramente de mim.
(Des)conhecimento?
Ou verdade…
A voz repete “you can’t make it on your own”
Os passos arrastados são obra que pinto e invento sem defesas.
E a vida insiste em virar-me a cara.
Escolher entre ser insignificante ou fraca não é escolha justa
(mas isso a que chamam de justiça não passa de utopia arrancada para nos convencer que tudo pode sempre ser melhor)
(Ainda) estou aqui.
E acredito em palavras que me entregam disfarçadas de sinceridade.
Não sei onde estou.
E, pior, não sei onde te encontrar.
1 Comments:
encontrarmo-nos é sempre o amago da questão.
mas eu sei q t vais encontrar como qdo tu me preenches de cor.
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