Friday, March 20, 2009

Searching for

Se me perguntassem porque escrevo inventaria todas as desculpas.

Não sei porque escrevo.

A partilha seria a mais óbvia das justificações.
Não é por ela.

Falo sempre comigo.
O diálogo é monólogo sem o saber.

Sou eu comigo.

Porque só a mim falo verdadeiramente de mim.

(Des)conhecimento?
Ou verdade…

A voz repete “you can’t make it on your own”

Os passos arrastados são obra que pinto e invento sem defesas.
E a vida insiste em virar-me a cara.
Escolher entre ser insignificante ou fraca não é escolha justa
(mas isso a que chamam de justiça não passa de utopia arrancada para nos convencer que tudo pode sempre ser melhor)

(Ainda) estou aqui.

E acredito em palavras que me entregam disfarçadas de sinceridade.

Não sei onde estou.
E, pior, não sei onde te encontrar.

1 Comments:

At March 21, 2009 at 6:01:00 PM PDT , Blogger La fille said...

encontrarmo-nos é sempre o amago da questão.

mas eu sei q t vais encontrar como qdo tu me preenches de cor.

 

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