Tuesday, April 26, 2005

isn't it enough?

I don't want to make it rain
I just want to make it simple
I don't want to see the light
I just want to see the flashlight
I don't want to know the answers
To any of your questions
I don't want, no I really don't want
To be John Lennon or Leonard Cohen
I just want to be my Dad
With a slight sprinkling of my mother
And work at the family store
And take orders from the counter
I don't want to know the answers
To any of your questions
I don't want, no I really don't want
To be John Lithgow or Jane Curtain
But I'll settle for love
Yeah, I'll settle for love
Before I reached the gate
I realized I had packed my passport
Before security realized
I had one more bag left
I just want to know
If something's coming for to get me
Tell me, will you make me sad or happy
And will you settle for love
Will you settle for love

Rufus Wainwright

isn't it funny?

- Mr. Churchill, you're drunk!
- Yes, and you, Madam, are ugly. But tomorrow, I shall be sober.


Lady Astor and Winston Churchill

I just love this quote!

o que não nos ensinam

"I've been making a list of the things they don't teach you at school. They don't teach you how to love somebody. They don't teach you how to be famous. They don't teach how to be rich or how to be poor. They don't teach you how to walk away from someone you don't love any longer. They don't teach how to know what's going on in someone else's mind. They don't teach you what to say to someone who's dying. They don't teach you anything worth knowing."

Neil Gaiman

Thursday, April 21, 2005

Is it just me?

When we hold each other, in the darkness, it doesn't make the drakness go away. The bad things are still out there. The nightmares still waking. When we hold each other we feel not safe but better. "It's allright" we whisper "I'm here, I love you" and we lie "I'll never leave you". For just a moment or two, the drakness doesn't seem so bad.

Neil Gaiman

Everything is not lost

Às vezes páro para pensar no que realmente importa. Não sei a que dar valor. Parece que tudo à minha volta pára ou continua a correr independentemente da minha vontade. Não sei bem o que procurar. Tenho os passos presos e as palavras atrofiadas. E as coisas continuam a correr. As palavras perdem-se me conversas mudas vazias de significado. E mais uma vez só eu existo. Só me sinto a mim. Presa. Presa em momentos, em palavras, em toques e olhares fugidios. E penso se valerá a pena. Se o que sou se mantém para além das desilusões e medos que insisto em criar. Porque é tudo parte da mesma história. Sou eu que caminho. É como se a minha vida fosse um conjunto de postais comprados nos quais não me reconheço. Porque a história que conto é outra. Falo do que gosto de ouvir. Faço de mim aquilo que quero ser. Se é real? Who cares?! O que é a realidade? As coisas valem pelo que te fazem sentir. E se o que sinto é real não interessa se é partilhado, não interessa se os osutros estão lá por mim ou por eles. Não interessa se lhe atribuem o valor que atribuo. Não interessa se o vêem como real. Eu construo e destruo. E a vida corre independentemente das minhas acções. What's the point? "You are what you love not what loves you". O que sou confunde-se nos passos quotidianos mas eles não encerram o que sou. Tenho o meu mundo onde as palavras são escolhidas a dedo para não ferir. Como se a história que conto fosse só minha e os outros simples variáveis estranhas que se entranham e deixam de ser o que são. Ficam cravados na pele. Tornam-se parte do meu discurso e eu aceito-os como meus. Se é real ou não pouco importa. Eu vivo, estou lá, falo, crio ligações e fecho-me de novo. Porque no fundo não há nada mais. O que fica são as histórias que conto. E as palavras permanecem ainda que soltas na escuridão. Eu sei o que significam, sei que são parte do que sou. E o que realmente importa não desaparece. Se no mundo tudo encaixa e corre, porquê querer mais? Porquê privar-me de palavras que gosto de ouvir e de vidas que de alguma forma se tornaram também minhas? YOU ARE WHAT YOU LOVE NOT WHAT LOVES YOU.

Wednesday, April 20, 2005

how am i to know?

For to see my depth of sorrow
You are not allowed to follow me
Unto this town square
And then run away
Evil angel with your cleft tongue
When you kissed me
On this town square
All the lights came on at sunset
Thought you'd stay
Evil angel bearing apples
When you kissed me
On this drawbridge
As the boats do
How was I to know you'd flee
Tear down these monuments
Bury the coat of arms
And build for me a factory
Evil angel when you're faced with hatred's
Daggers in my honor
You're no match no scratching hearts that no longer bleed
Oh Evil angel tear down the monuments
Evil angel bury the coat of arms
And rebuild for me these memories

Sunday, April 17, 2005

Movimentos cruzados

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
'Tou chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

Maria Rita

Tuesday, April 12, 2005

um dia como qualquer outro

Jenny Curran: Were you scared in Vietnam?
Forrest Gump: Yes. Well, I-I don't know. Sometimes it would stop raining long enough for the stars to come out... and then it was nice. It was like just before the sun goes to bed down on the bayou. There was always a million sparkles on the water... like that mountain lake. It was so clear, Jenny, it looked like there were two skies one on top of the other. And then in the desert, when the sun comes up, I couldn't tell where heaven stopped and the earth began. It's so beautiful.
Jenny Curran: I wish I could've been there with you.
Forrest Gump: You were.

Monday, April 11, 2005

os teus olhos

I'm looking for the tower of learning
I'm looking for the copious prize
I saw it in your eyes what I'm looking for
I saw it in your eyes what I'm looking for
I really do fear that I'm dying
I really do fear that I'm dead
I saw it in your eyes what I'm looking for
I saw it in your eyes what will make me live
All the sights of Paris
Pale inside your iris
Tip the Eiffel Tower with one glance
Stained glass cathedrals with one glint
You smashed it with your eyes
What I'm looking for
One blink and then my heart wasn't there no more
I'm looking for the tower of learning
I'm looking for the copious prize

Rufus Wainwright

Thursday, April 07, 2005

Será verdade?

A woman may very well form a friendship with a man, but for this to endure, it must be assisted by a little physical antipathy.

Friedrich Nietzsche

As coisas não se processam assim. A atracção física não dita as regras. Pelo menos, não as minhas. Há amizades e amizades. Há connections e connections. Temos amigos por razões distintas. O que gostamos neles é diferente. Não há padrões. Alguma coisa que dizem, a forma como a conversa se torna pessoal, a forma como as palavras se tornam minhas, isso sim faz clic. E não implica que aquilo seja uma relação. Trata-se de estabelecer ligações. Naquele momento, eu estou ali. E não significa que o sentimento se perpetue. Nem que acabe ali. Depende de tanta coisa. Mas a atracção física não é uma delas. Pelo menos não conscientemente. E muito menos dentro da norma. Depende daquilo a que chamo beleza física. Gosto da voz, do cheiro e das mãos. Isso mexe comigo. Mas não por si. Não isoladamente. Não consigo dissociar de toda a imagem que criei. Do que aquela pessoa representa. E da forma como cada olhar, cada expressão, cada ruído se liga com tudo o resto.

pay attention to what really matters

Develop interest in life as you see it; in people, things, literature, music - the world is so rich, simply throbbing with rich treasures, beautiful souls and interesting people. Forget yourself.

Henry Miller

Eu nunca me esqueço das pequenas coisas. Não subestimo nada do que me acontece. Nada do que vale a pena. Como sentar-me no sofá a rever um dos meus filmes de eleição. Ou sentar-me numa mesa de café com o discman a apagar qualquer presença alheia. Ou a conversa que tenho antes de entrar na aula. Tudo tem o seu valor. Não sou eu, é aquilo que me acontece.

a better man

Melvin Udall: I've got a really great compliment for you, and it's true.
Carol Connelly: I'm so afraid you're about to say something awful.
Melvin Udall: Don't be pessimistic, it's not your style. Anyway, here goes: I've got this, what, ailment. Now, my doctor, this shrink I used to go to all the time, says that in fifty to sixty percent of cases, a pill really helps. I HATE pills, hate them. I'm using the word "hate" about pills. Anyway, my compliment to you is the night after you came over and said that you would never... well, you were there, you know what you said. Anyway, the very next morning, I started taking the pills.
Carol Connelly: I don't quite get how that's a compliment for me.
Melvin Udall: You make me want to be a better man.
Carol Connelly: ...That's maybe the best compliment of my life.
Melvin Udall: Well maybe I overshot a little, because I was aiming at just enough to keep you from walking out.

in As Good As It Gets

Wednesday, April 06, 2005

o medo de ser amado

Só uma vez fui verdadeiramente amado. Simpatias, tive-as sempre, e de todos. Nem ao mais casual tem sido fácil ser grosseiro, ou ser brusco, ou ser até frio para comigo. Algumas simpatias tive que, com auxílio meu, poderia – pelo menos talvez – ter convertido em amor ou afecto. Nunca tive paciência ou atenção do espírito para sequer desejar empregar esse esforço.
A princípio de observar isto em mim, julguei – tanto 'nos desconhecemos – que havia neste caso da minha alma uma razão de timidez. Mas depois descobri que não havia; havia um tédio das emoções, diferente do tédio da vida, uma impaciência de me ligar a qualquer sentimento contínuo, sobretudo quando houvesse de se lhe atrelar um esforço prosseguido. Para quê? pensava em mim o que não pensa. Tenho a subtileza bastante, o tacto psicológico suficiente para saber o «como»; o «como do como» sempre me escapou. A minha fraqueza de vontade começou sempre por ser uma fraqueza da vontade de ter vontade. Assim me sucedeu nas emoções como me sucede na inteligência, e na vontade mesma, e em tudo quanto é vida.
Mas daquela vez em que uma malícia da oportunidade me fez julgar que amava, e verificar deveras que era amado, fiquei, primeiro, estonteado e confuso, como se me saíra uma sorte grande em moeda inconvertível. Fiquei, depois, porque ninguém é humano sem o ser, levemente envaidecido; esta emoção, porém, que pareceria a mais natural, passou rapidamente. Sucedeu-se um sentimento difícil de definir, mas em que se salientavam incomodamente as sensações de tédio, de humilhação e de fadiga.
De tédio, como se o Destino me houvesse imposto uma tarefa em serões desconhecidos. De tédio, como se um novo dever – o de uma horrorosa reciprocidade – me fosse dado com a ironia de um privilégio, que eu me teria ainda que maçar, agradecendo-o ao Destino. De tédio, como se me não bastasse a monotonia inconsistente da vida, para agora se lhe sobrepor a monotonia obrigatória de um sentimento definido.
E de humilhação, sim, de humilhação. Tardei em perceber a que vinha um sentimento aparentemente tão pouco justificado pela sua causa. O amor a ser amado deveria ter-me aparecido. Deveria ter-me envaidecido de alguém reparar atentamente para a minha existência como ser-amável. Mas, à parte o breve momento de real envaidecimento, em que todavia não sei se o pasmo teve mais parte que a própria vaidade, a humilhação foi a sensação que recebi de mim. Senti que me era dada uma espécie de prémio destinado a outrem – prémio, sim, de valia para quem naturalmente o merecesse.
Mas fadiga, sobretudo fadiga – a fadiga que passa o tédio. Compreendi então uma frase de Chateaubriand que sempre me enganara por falta de experiência de mim mesmo. Diz Chateaubriand, figurando-se em Renê, «amarem-o cansava-o» – on le fatigait en Paimant. Conheci, com pasmo, que isto representava uma experiencia idêntica à minha, e cuja verdade portanto eu não tinha o direito de negar.
A fadiga de ser amado, de ser amado deveras! A fadiga de sermos o objecto do fardo das emoções alheias! Converter quem quisera ver-se livre, sempre livre, no moço de fretes da responsabilidade de corresponder, da decência de se não afastar, para que se não suponha que se é príncipe nas emoções e se renega o máximo que uma alma humana pode dar. A fadiga [de] se nos tornar a existência uma coisa dependente em absoluto de uma relação com um sentimento de outrem! A fadiga de, em todo o caso, ter forçosamente que sentir, ter forçosamente, ainda que sem reciprocidade, que amar um pouco também!
Passou de mim, como até mim veio, esse episódio na sombra. Hoje não resta dele nada, nem na minha inteligência, nem na minha emoção. Não me trouxe experiência alguma que eu não pudesse ter deduzido das leis da vida humana cujo conhecimento instintivo albergo em mim porque sou humano. Não me deu nem prazer que eu recorde com tristeza, ou pesar que eu lembre com tristeza também. Tenho a impressão de que foi uma coisa que li algures, um incidente sucedido a outrem, novela de que li metade, e de que a outra metade faltou, sem que me importasse que faltasse, pois até onde a li estava certa, e, embora não tivesse sentido, tal era já que lhe não poderia dar sentido a parte faltante, qualquer que fosse o seu enredo.
Resta-me apenas uma gratidão a quem me amou. Mas e uma gratidão abstracta, pasmada, mais da inteligência do que de qualquer emoção. Tenho pena que alguém tivesse tido pena por minha causa; é disso que tenho pena, e não tenho pena de mais nada.
Não é natural que a vida me traga outro encontro com as emoções naturais. Quase desejo que apareça para ver como sinto dessa segunda vez, depois de ter atravessado toda uma extensa análise da primeira experiência. É possível que sinta menos; é também possível que sinta mais. Se o Destino o der, que o dê. Sobre as emoções tenho curiosidade. Sobre os factos, quaisquer que venham a ser, não tenho curiosidade alguma.


Estou a revisitar o meu querido livro do desassossego.

o refúgio da escrita

Pedi tão pouco à vida e esse mesmo pouco a vida me negou. Uma réstia de parte do sol, um campo, um bocado de sossego com um bocado de pão, não me pesar muito o conhecer que existo, e não exigir nada dos outros nem exigirem eles nada de mim. Isto mesmo me foi negado, como quem nega a esmola não por falta de boa alma, mas para não ter que desabotoar o casaco.
Escrevo, triste, no meu quarto quieto, sozinho como sempre tenho sido, sozinho como sempre serei. E penso se a minha voz, aparentemente tão pouca coisa, não encarna a substância de milhares de vozes, a fome de dizerem-se de milhares de vidas, a paciência de milhões de almas submissas como a minha ao destino quotidiano, ao sonho inútil, à esperança sem vestígios. Nestes momentos meu coração pulsa mais alto por minha consciência dele. Vivo mais porque vivo maior. Sinto na minha pessoa uma força religiosa, uma espécie de oração, uma semelhança de clamor. Mas a reacção contra mim desce-me da inteligência... Vejo-me no quarto andar alto da Rua dos Douradores, assisto-me com sono; olho, sobre o papel meio escrito, a vida vã sem beleza e o cigarro barato que a expender estendo sobre o mata-borrão velho. Aqui eu, neste quarto andar, a interpelar a vida!, a dizer o que as almas sentem!, a fazer prosa como os génios e os célebres! Aqui, eu, assim!...


Bernardo Soares

letter to you

Não sei bem como me decidi a escrever. Deve ter a ver com o facto de estar cheia de sono, extremamente cansada e portanto com o sentido do ridículo bastante em baixo. Provavelmente daqui a umas horas vou bater insistentemente com a cabeça na parede. Mas, pensando bem, se não escrevesse acabaria por bater com a cabeça na mesma. Não deves fazer ideia do que estou a falar. Não prometo um discurso coerente. Não costuma ser o meu forte. Aviso-te já para fazeres um esforço duplo ao ler isto.
Admito que pensei escrever no dia 1 de Abril para ter um álibi. Podia sempre alegar que tinha sido tudo uma brincadeira. Se bem que isso seria ainda mais ridículo. Estou a divagar e a divagar quando devia ir directa ao assunto.
Sabes quando te cansas de conversas que não têm conteúdo? Estás ali mas estás a gritar por dentro. Há muito tempo que me queixo disso. Chama-lhe arrogância. Eu não tenho o dom da hipocrisia. Se não gosto do que dizem ou fazem, não me esforço muito por escondê-lo. E lá estou eu a divagar… Por isso, sinto-me mesmo bem quando consigo encontrar alguém com quem ter conversas interessantes sobre coisas que realmente me dizem alguma coisa. Como filmes. Ou certas músicas. Ou simplesmente aquelas coisas que aparentemente não dizem nada da pessoa mas que de alguma forma conseguem ser extremamente pessoais. Talvez não esteja a fazer muito sentido. É normal. Acontece-me regularmente. Tenho uma tendência muito forte para divagar. O mais assustador é que isto já é uma organização imensa do discurso que de facto tenho na minha cabeça. Gosto de me sentar numa mesa de café a falar contigo. Gosto de te ouvir. E não são muitas as pessoas que me ouvem dizer isto. Não é por elitismo, acredita. Simplesmente há pessoas que me tocam e outras que não. E não sou hipócrita ao ponto de fingir que todas têm o mesmo efeito em mim.
Torna-se tão mais simples escrever. Como as consequências não são imediatas, acabas por usar as palavras como escudo. Se bem que o escudo é relativamente ilusório. O que escrevi vai ter consequências. Ou ignoras ou decides falar sobre isso ou escreves. Espero que a falar, fales comigo. Detestaria saber que alguém além de ti teve acesso a isto.
Talvez não estejas a perceber onde quero chegar. Eu também não sei bem onde quero chegar. Não gosto de jogos. Houve alturas em que preferi as mensagens subtis. Tem a sua piada até chegares à conclusão de que já não sabes distinguir se as coisas realmente aconteceram ou se foste tu que as viveste assim. No fundo, não importa. As coisas valem pelo que te fazem sentir. Mas acabo sempre por esperar reciprocidade. Esperar, não exigir. Obviamente. E torna-se complicado saber se realmente as coisas estão acontecer quando as palavras claras e directas são evitadas. Sempre achei que era a melhor forma de agir. Estava sempre protegida. Independentemente de ser real ou não, eu sentia-o como tal e isso era suficiente. Claro que tudo tinha um fundo de real. Não sou lunática. Mas as coisas não tinham o valor que eu lhes dava. Acho que dá para perceber onde quero chegar. Aprende-se com os erros. Inclusive isto pode ser um erro. Ou não. Sinceramente, não me interessa. Costumo ser bastante impulsiva nas palavras. Se tenho algo a dizer, digo (ou escrevo…). Normalmente, as pessoas ficam sem saber onde queria chegar. Mas pelo menos eu fico de consciência tranquila. Disse o que tinha a dizer da forma que queria dizê-lo. Se não fizer muito sentido, well… blame it upon a rush of blood to the head.

Tuesday, April 05, 2005

make up your mind

Resolve

Time rolls
As days go by
And now I've figured
That I ain't gonna last
Summer skies
Are leaving me behind
So resolve your loving said all
I'll be lost when you're gone
Blind me from keep
Blind me
Times told
As days go by
I still ponder this old question why
But now I know
There's no time to decide
So resolve your loving said all
I'll be lost when you're gone
Blind me from keep
Blind me
And daylight knows
How my eyes have tired
Like the circles
Life evermore will bear
So resolve your loving said all
I'll be lost when you're gone
Blind me from keep
Blind me

Beth Gibbons

só a tua luz...

And wherever you've gone,
and wherever we might go
It don't seem fair,
today just disappeared
Your light's reflected, now
Reflected from afar
We were but stones
Your light made us stars

Pearl Jam

what is it that you want?

o que queres afinal? o que procuras? eu sempre soube que caminho seguir. sempre soube quem sou. sempre soube escolher. saberás tu quem és? saberás que estou aqui? ou passas por mim como se fosse apenas mais uma companhia. eu não gosto de companhia. não da companhia inútil. em que o que conta é a presença e não quem está. eu só gosto de certas presenças. gosto da tua. gosto da forma como tornas tudo tão pessoal.

Friday, April 01, 2005

it really can happen

I've waited hours for this
I've made myself so sick
I wish I'd stayed asleep today
I never thought that this day would end
I never thought that tonight could ever be
This close to me
Just try to see in the dark

Just try to make it work
To feel the fear before you're here
I make the shapes come much too close
I pull my eyes out
Hold my breath
And wait until I shake
But if I had your faith

Then I could make it safe and clean
If only I was sure
That my head on the door was a dream
I've waited hours for this

I've made myself so sick
I wish I'd stayed asleep today
I never thought that this day would end
I never thought that tonight could ever be
This close to me
But if I had your face

I could make it safe and clean
If only I was sure
That my head on the door
Was a dream

The Cure

Não é bom descobrir que as coisas de facto acontecem?