Salamanca
Prometo, depois de uma nova e breve visita a Espanha, actualizar isto a que chamo "meu blog", ou "cantinho".
"It was one of those days when it's a minute away from snowing and there's this electricity in the air, you can almost hear it. And this bag was, like, dancing with me. Like a little kid begging me to play with it. And that's the day I knew there was this entire life behind things, and... this incredibly benevolent force, that wanted me to know there was no reason to be afraid, ever. Sometimes there's so much beauty in the world I feel like I can't take it, like my heart's going to cave in."
Prometo, depois de uma nova e breve visita a Espanha, actualizar isto a que chamo "meu blog", ou "cantinho".
Ainda que impossibilidades técnicas sejam em parte responsáveis pelo meu breve afastamento, admito que me custa voltar a escrever depois de visitar uma realidade alternativa.
Voltei de férias.
Há quase duas semanas.
Sinto sempre que volto outra ou que o contexto para o qual volto é outro.
E, embora a minha opinião seja suspeita, acredito efectivamente que, desta vez, as coisas mudaram.
Gostei de voltar.
Não sei como dizê-lo doutra forma…
Não há nada como férias para me ensinarem a sentir saudades.
Saudades (muitas) do meu T1,
De ter o mar por minha conta,
Dos finos no Rochedo,
De trabalhar,
De conduzir,
De ver séries e filmes com um cigarro encostado à boca,
Das caras de sempre.
De Barcelona.
Das Ramblas que sabíamos de cor,
Da insegurança do Raval,
Do Âmbar e da música ambiente,
Das fotos criativas,
Das curtas espontâneas e das não intencionais,
Das sestas que não conseguia acompanhar,
Das conversas na varanda,
Dos sugus e das eternas gomas,
Da sangria do Schilling.
E tuas, que não dormes só para ver se eu ainda respiro.
Sim, tuas também
(porque não me atrevo a dizer sobretudo tuas).
Foste o que mudou.
(e o nós apareceu, assim, sem darmos conta).