Wednesday, June 11, 2008

Is it (easy)?

Não gosto de finais anunciados.
Ponto final.
E rotinas?!
Para lá do que é aceitável…

Há alturas em que não te consigo ouvir.
Melhor, ouço mas prefiro ignorar.

(tu sabes, a única coisa que me assusta são as consequências – seja do final ou da continuidade)

Verdade, não te sinto fugir.
Mas sei que não estás para ficar.

Fugir a sete pés é sempre uma possibilidade.
Ainda que os pés fossem arrastados (os meus, claro está).

Podia garantir que não faz mossa.
Mas fugir de mim… é impraticável.

Se gosto?
(Ainda) não sei.

Adoro (e tenho de) desaparecer.
Mas ficar solta não vai resultar sempre.

És sempre a mesma…
As pessoas conhecem-se nos detalhes, certo?
Naquilo que só eu vejo, que só a ti deixo ver.

Não é suficiente.

Será que é altura de discordar daqueles 4 malucos e dizer que o amor, efectivamente, não é suficiente? Ou dar a mão à palmatória que, caso exista, é, de facto, tudo o que é preciso?

Acho que não poderia saber: não sei de que falam quando dizem: “perdi a paixão da minha vida”.

The concept that you can only be complete with another person is evil.

E dar o salto?
Não, aprendi desde cedo a não ansiar voar.
Não por medo, não.
Por amar, acima de tudo, ter os pés bem assentes na terra.
(não dar é sempre uma possibilidade – desde que saibas quando parar de receber)

There's nothing you can know that isn't known.
Nothing you can see that isn't shown.
Nowhere you can be that isn't where you're meant to be.
It's easy.

1 Comments:

At June 26, 2008 at 5:31:00 AM PDT , Blogger Rick said...

uma das coisas que mais vejo em ti e que se projecta em mim é a tua capacidade/necessidade de sentir tudo intensamente.. ***

beso de saudade*

 

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