O dia em que a Catarina voou
Lembro-me do sol
(aquele que não chega a aquecer)
e do desvanecer daquele sentido de possibilidade que me ensinaste a tocar.
Lembro-me da minha serenidade
a contrastar com a tua inquietação.
E do meu medo de te perder...
Ainda assim,
abri a janela (tu perdeste a força)
e ensinei-te a voar.
Engraçado... esqueces facilmente.
Mal aprendes a viver, rejeitas a hipótese de partilhar.
Estendi-te a mão mas ali já não precisavas dela.
Deixaste-a cair como um peso morto
(ainda que fosse a mesma que te salvou)
Não dou para receber
Mas amo a honestidade.
Voaste, ou deixaste de ser?
1 Comments:
vamos acreditar que tenha voado, fica sempre mais bonito. *
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