Para aquele, o tal ou outro qualquer
Pronto, eu assumo:
Não sei tomar decisões
Acho que nunca aprendi a confiar
E, claro, só penso em mim
Não, realmente não quero isto
Aprendi e de facto sei mentir
Diálogo ou monólogo?
Nada disso.
Consegues ouvir-me?
(isso interessa efectivamente?)
A resposta é sempre sim.
Não há outra escolha.
(ou melhor, não tens escolha)
Não me olhes com essa cara.
Esses olhos não podem pousar mais em mim.
Agora, sim, falo sozinha.
Chega aqui o ouvido.
Baixinho, sussurrado: "nunca te quis".
Vês?
Afinal só sei falar verdade.
Incoerente nunca.
Ou melhor, às vezes.
Aquelas em que te deixo ficar.
Longe ou perto pouco me importa.
Nunca soube sentir saudades
(será que já soube sentir?)
Já me disseram: palavras leva-as o vento.
Sim, mas são tudo o que dou.
Isso tem de valer.
Gosto de dizer o que sinto.
E de contar histórias.
Se são reais?
Mas isso algum dia te interessou?
(Já) não tenho de que me proteger.
Porquê?
(raio da mania dos porquês)
Olha, porque não!
Confuso?
Claro que não.
Jamais.
Eu?
Eu estou bem.
E ouve-se, não sussurrado mas bem de mansinho e de longe:
"Sim, mas não existem picos"
Acho que já não consegues gritar.
Claro que consigo.
Não há nada que não consiga fazer
e sou o melhor naquilo que faço.
Insegurança?
Treta!
Lembra-te: sou só eu (agora sim, bem juntinho)
E ainda sussurra:
Você tem medo é de querer
2 Comments:
sorriso de cumplicidade
love you!*
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